Os Laboratórios Pierre Fabre apresentam o primeiro estudo mundial sobre "a epidemiologia da acne".
19 de Março de 2024
Publicado em fevereiro de 2024 no Journal of American Academy of Dermatology (JAAD), este estudo revela, de uma forma sem precedentes, a prevalência da acne no mundo.
Castres, França – 18 de março de 2024. Os Laboratórios Pierre Fabre anunciam a publicação do primeiro estudo mundial sobre a epidemiologia da acne no prestigiado Journal of the American Academy of Dermatology.1 (JAAD) em fevereiro de 2024. Este projeto, desenvolvido no âmbito do estudo ALL, oferece uma perspetiva sem precedentes sobre a prevalência da acne ao nível mundial, ressaltando variações significativas por idade, género, região geográfica e o impacto na qualidade de vida e na estigmatização.
O estudo ALL recolheu o testemunho de mais de 50 000 pessoas, representantes da população adulta de 20 países repartidas pelos cinco continentes, ou seja, mais de 50% da população mundial.
Este estudo representa um grande avanço na nossa compreensão dos vários fatores etiológicos da acne. Abre caminho a novas estratégias de prevenção e tratamento desta doença crónica da pele, tendo em conta os estilos de vida e as características específicas de cada população.
Uma em cada 5 pessoas é afetada pela acne no mundo
A prevalência mundial da acne é de 20,5%. Foi a mais elevada no grupo de adolescentes/jovens adultos (16/24 anos), com uma taxa de 28,3%, mas continua a ser igualmente elevada no grupo de adultos de 25 a 39 anos, com 19,3%.
As mulheres são mais afetadas do que os homens
De um modo geral, as mulheres (23,6%) são mais afetadas pela acne do que os homens (17,5%).
A América Latina e os países da Ásia Oriental encontram-se entre as regiões mais atingidas
Foram observadas disparidades significativas entre as diferentes zonas geográficas. A prevalência mais elevada da acne foi observada na América Latina (23,9%), na Ásia Oriental2 (20,2%), na África (18,51%) e no Médio Oriente (16,1%) enquanto as prevalências mais baixas foram observadas na Europa (9,7%) e na Austrália (10,8%).
Este estudo fornece uma compreensão aprofundada e uma nova visão dos fatores demográficos que influenciam a epidemiologia da acne pelo mundo. A elevada taxa de acne na América Latina e na Ásia Oriental pode ser explicada por fatores genéticos, é claro, mas provavelmente também por fatores culturais, o mais importante dos quais é a alimentação.
Alto impacto na qualidade de vida…
As pessoas que sofrem de acne sentem-se cansadas (50%) e têm dificuldade de dormir (41%). Em consequência da sua dermatose, essas pessoas têm também mais tendência a serem cautelosas nas suas despesas (44%), tiveram muitas vezes de renunciar a atividades das quais gostavam (27%) ou alterar os seus planos (31%).
No que diz respeito às dificuldades de dormir, um documento apresentado na EADV em outubro de 2023 salientou o prurido como um dos primeiros sintomas responsáveis citados pelas pessoas que sofrem de acne, seguido das sensações de ardor ou formigamento e de dores na pele.
… e uma estigmatização mais notória
31% das pessoas que sofrem de acne disseram sentir-se excluídas ou rejeitadas pelos outros, 27% disseram ter a impressão de que as pessoas evitam tocar-lhes e 26% disseram que evitam aproximar-se delas.
O estudo " Patients' testimonies, feelings, complaints and emotional experiences with dermatoses on open social media: The French infodemiologic patient's free speech study", publicado no JEADV em janeiro de 2024, confirma uma estigmatização significativa ao apresentar as dificuldades expressas pelos pacientes com dermatoses visíveis nas redes sociais. A autoimagem das pessoas que sofrem de acne é a mais degradada de todas as doenças de pele (eczema, psoríase, vitiligo e rosácea), pois está frequentemente associada ao impacto psicológico de ter borbulhas permanentemente e de ter de lidar com o aparecimento das mesmas.
Um outro estudo "sobre a prevalência e os fatores de risco da fobia de selfies em pessoas com problemas faciais, cutâneos ou capilares" mostrou também que o medo e os sentimentos de estigmatização nas pessoas que sofrem de acne podem ter um impacto significativo na sua saúde física e no seu bem-estar mental, pois afetam frequentemente a sua vida social e profissional.
Sobre o projeto ALL, a maior base de dados internacionais em dermatologia
O estudo ALL, lançado no final de 2022 em colaboração com a empresa EMMA, busca recolher dados sobre todos os tipos de pele (ALL Skins), todas as doenças de pele (ALL Dermatoses) e todos os fotótipos (ALL Colors) para construir a maior base de dados privada internacional. Um total de 50"552 pessoas oriundas da população adulta de 20 países (representando mais de 50% da população mundial) em 5 continentes responderam às 65 perguntas do estudo.
...Mais de uma em cada três pessoas sofrem de uma doença de pele e, no entanto, as políticas de saúde e de prevenção não consideram a dermatologia como uma prioridade em termos de saúde pública. O estudo ALL visa fornecer um ponto de situação mundial da prevalência das principais doenças de pele e as suas consequências a fim de gerar uma tomada de consciência em todos os intervenientes. Os pacientes afetados por doenças dermatológicas devem ser mais monitorizados e é essencial que se consiga convencer as autoridades públicas a dar uma maior importância às dermatoses nos programas de prevenção. Os principais temas abordados relacionam-se com a prevalência e o impacto das doenças, mas também com o comportamento, as vias de tratamento e as necessidades dos pacientes afetados por uma ou mais dermatoses, como a dermatite atópica, a psoríase, a acne, a rosácea ou o vitiligo.
A base de dados ALL foi construída com uma análise planificada dos resultados de 2023-2027. Os 3,3 milhões de dados permitirão identificar as informações essenciais para uma melhor compreensão do que os pacientes experienciam. Estes dados são partilhados com especialistas em
Dermatologia, mas também associações de pacientes e permitem-lhes, desta forma, apoiar o seu apelo para um melhor reconhecimento das doenças de pele.
Sobre os Laboratórios Pierre Fabre
Os Laboratórios Pierre Fabre são uma empresa farmacêutica e dermocosmética francesa com 4 décadas de experiência em inovação, desenvolvimento, fabrico e comercialização na área da oncologia. Em 2022, a empresa investiu cerca de 80% das suas despesas de I&D em oncologia, concentrando os seus esforços em terapias direcionadas. A sua carteira de produtos comercializados na área da oncologia inclui tratamentos para o cancro colo-rectal, da mama, do pulmão, do melanoma e determinados tumores malignos hematológicos e da queratose actínica.
Em 2022, os Laboratórios Pierre Fabre registaram vendas de 2,7 mil milhões de euros, 69% das quais foram geradas a nível internacional em 120 países. Estabelecida em Castres, na região francesa da Occitânia, a empresa fabrica 90% dos seus produtos em França e emprega cerca de 10"000 pessoas em todo o mundo. 86% das ações dos Laboratórios Pierre Fabre pertencem à Fundação Pierre Fabre, uma fundação de interesse público, e aos seus colaboradores através de um plano de participação dos empregados.
Em 2022, o organismo de certificação independente AFNOR Certification avaliou a abordagem de RSE dos Laboratórios Pierre Fabre no nível "Exemplar" do seu rótulo Engagé RSE (norma ISO 26 000 para o desenvolvimento sustentável).
Para obter mais informações sobre os Laboratórios Pierre Fabre: www.pierre-fabre.com, @PierreFabre.
Referências:
- https://www.jaad.org/article/S0190-9622(24)00002-1/pdf
- Ásia Oriental: China, Coreia do Sul, Japão.
Contacto imprensa
Anne Kerveillant
anne.kerveillant@pierre-fabre.com
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